Tavares solicita avião da Aeronáutica para remover presos

O secretário da Segurança Pública, José Tavares, solicita nesta quarta-feira (18), em Brasília, a liberação de um avião da Aeronáutica para o transporte de presos da capital para o interior do Estado. Tavares quer organizar uma operação especial, com aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), para transferir 70 presos condenados de Curitiba para a nova penitenciária de Foz do Iguaçu.
O pedido já foi feito formalmente pelo secretário da Segurança ao Chefe do Estado Maior da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Marcos Antônio de Oliveira, com o apoio do ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ramos Ribeiro. “O avião da FAB é próprio para o transporte de tropas e por isso tem mais agilidade e segurança para a remoção dos detentos”, afirmou Tavares.
Os presos que serão transferidos são da região de Foz do Iguaçu e têm familiares no município. A Penitenciária de Foz está hoje com 200 vagas disponíveis. Na antiga cadeia pública de 3 Lagoas só há presos provisórios ou detentos com sentenças em que ainda cabe recurso judicial. Nenhum deles está definitivamente condenado e por isso não pode ser conduzido à nova unidade.
As 130 vagas restantes serão ocupadas por presos condenados que cumprem pena nos distritos da região. Os 70 prisioneiros que serão transferidos da capital estão hoje na Prisão Provisória de Curitiba (Ahú) e na Penitenciária Central do Estado (PCE).
Com a remoção, e posterior remanejamento de detentos entre as unidades, serão disponibilizadas 70 vagas na prisão do Ahú, para abrigar presos provisórios que estão em distritos de Curitiba. “Com esta nova medida diminuiremos ainda mais a população carcerária dos distritos e delegacias”, explicou Tavares.
Com a inauguração da Casa de Custódia de Curitiba, no início de agosto, o Governo do Estado desativou as carceragens de oito distritos policiais e de uma delegacia da capital.
Foram desativadas as carceragens do 1º distrito (Centro), 2º distrito (Água Verde), do 4º (Parque São Lourenço), 5º (Bacacheri), 6º (Cajuru), 7º (Vila Hauer), 10º (Sítio Cercado), 13º (Tatuquara) e da Delegacia de Furtos e Roubos.
Os cinco distritos que continuaram com presos tiveram a população carcerária reduzida em 50%. Com isso, 80 policiais foram liberados para voltar ao trabalho de investigação nas ruas de Curitiba.

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