Suzane Richthofen tem planos de escrever autobiografia

Enquanto espera o julgamento de seu habeas-corpus pelo Tribunal de Justiça, Suzane von Richthofen faz planos para a vida em liberdade: pensa em escrever uma autobiografia. Quer que todos saibam de sua vida e do assassinato de seus pais de acordo com sua versão. A jovem, condenada a 39 anos e 6 meses de prisão, revelou a idéia ontem a seus advogados, que foram visitá-la no Centro de Ressocialização (CR) de Rio Claro.

Suzane pede ao TJ que a absolva da morte do pai, Manfred, alegando que os jurados entenderam que ela estava coagida pelo então namorado Daniel Cravinhos e, portanto, a isentaram da culpa. Se o recurso for aceito, a pena cai pela metade e ela poderá pedir progressão para o regime semi-aberto daqui uns 3 meses.

Segundo o advogado Mauro Otávio Nacif, a biografia é coisa para o futuro. "Ela ainda está estressada por causa do julgamento. Está sem energia para ler e escrever." Logo que voltou para a cadeia, no dia 22 de julho, Suzane começou a trabalhar fabricando prendedores de roupa. Agora, ajuda no setor administrativo e faz caixinhas de papelão.

A jovem pediu a Nacif que não dê mais entrevistas para emissoras de rádio e televisão. "Eu queria ficar esquecida. Sempre que o senhor fala, todo mundo fica me olhando e querendo saber das coisas", disse.

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