Seminário em Curitiba discute acidente de trabalho

Dentre os estados brasileiros, o Paraná ocupa o quarto lugar no ranking de acidentes de trabalho, segundo o Ministério da Previdência Social. Foram 27.477 sinistros durante o ano de 2002. No mesmo período, em todo o Brasil, aconteceram 387.905 acidentes, o que acarretou num gasto para a Previdência de R$ 8,2 bilhões somente com benefícios acidentários e aposentadorias especiais. Estima-se que o País perca de 2,3% a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) com os acidentes. Em decorrência dos acidentes, 2.898 trabalhadores morreram e outros 15.029 ficaram permanentemente incapazes de realizar qualquer atividade produtiva.

Esse assunto foi discutido hoje, em Curitiba, no Seminário Internacional Acidente de Trabalho – Saúde e Qualidade de Vida. A abertura das atividades teve a presença do ministro da Previdência Social, Amir Lando. Durante o evento, ele classificou o número de mortes como um verdadeiro genocídio. “Quem vai trabalhar não procura a morte em um acidente. Eles cortam a realização profissional e a vida de uma pessoa”, afirma.

De todos as ocorrências registradas em 2002 no Brasil, 82,6% correspondem a acidentes típicos (exercício do trabalho que provoca lesões corporais de perturbação funcional); 12% a acidentes de trajeto (deslocamento entre residência e local de trabalho); e 5,4% a doenças do trabalho. Cerca 53% dos trabalhadores atingidos tinham entre 20 e 34 anos (leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná).

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