Nem uma criança de sete anos foi poupada por atiradores que invadiram uma casa na Rua Águas do Passaúna, na Vila São Miguel, Cidade Industrial de Curitiba (CIC), no começo da madrugada desta segunda-feira (15). Um homem de 50 anos morreu na hora e, junto com a criança, outras cinco pessoas ficaram feridas. A polícia já investiga o motivo do crime, que pode estar ligado ao tráfico de drogas.
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Segundo a Polícia Militar (PM), eram pelo menos cinco homens que invadiram a casa por volta de meia-noite. Fortemente armados, inclusive usando uma espingarda calibre 12, os atiradores sequer pensaram em olhar para onde estavam disparando e atingiram todos que estavam na residência.
Logo depois dos tiros, vizinhos ligaram para a PM informando que tinham encontrado dois homens escondidos no terreno, feridos. No local, a equipe encontrou apenas um deles, que contou que dentro da casa onde morava tinha mais gente ferida.
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O homem morto era o dono da casa. Ele foi ferido com um tiro de calibre 12 no peito e não sobreviveu sequer até a chegada do socorro. Conforme a PM, os outros feridos eram uma criança de sete anos, um rapaz de 26 e um casal de 35. A criança e o rapaz foram encaminhados ao Hospital do Trabalhador (HT) e o casal ao Hospital Evangélico, nenhum deles corria risco de morte.
Além destes quatro baleados que foram encaminhados a hospitais, os bombeiros ainda socorreram outras duas vítimas, um rapaz de 16 anos e uma mulher, de 58. Com ferimentos leves, os dois recusaram que fossem levados ao hospital após receberem o curativo ali mesmo no local do crime.
Ainda no local, a PM informou à imprensa que o motivo do crime tem ligação com o tráfico de drogas. Segundo o que os policiais descobriram, há alguns anos uma disputa por ponto de tráfico acabou com a morte de um rapaz que morava na residência. A polícia, porém, não soube dizer se a família ainda estaria com algum tipo de ligação com o tráfico ou se o crime foi apenas uma represália pelos acontecimentos do passado.
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As investigações deste crime ficam com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Informações que possam ajudar neste trabalho inicial de apuração dos policiais podem ser passadas, ainda que de forma anônima, pelo disque-denúncia que atende pelo telefone 0800-643-1121, gratuitamente.
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