'Golpe fitness'

Médico e personal trainer falsos são presos por vender anabolizantes em Curitiba

Anabolizantes e receitas apreendidos com a dupla de falsos médico e personal trainer. Foto: Divulgação/ Polícia Civil PR
Anabolizantes e receitas apreendidos com a dupla de falsos médico e personal trainer. Foto: Divulgação/ Polícia Civil PR

O falso médico Jodilson Veloso Marcelino Filho, 29 anos e o falso personal trainer Edilson Azevedo da Silva, conhecido como “Lavoura Silva”, 36, foram presos pela Polícia Civil em Curitiba terça-feira (25). A suspeita é de que a dupla prescrevia e vendia esteroides anabolizantes dentro de um esquema de consultoria fitness que também incluía consultas médicas e nutricionais, além de aulas com um professor sem formação em Educação Física.

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Suspeito de exercer ilegalmente a profissão de médico, Jodilson na verdade é um estudante do nono período de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ele teve prisão preventiva decretada pela Justiça. Já Edilson, o falso personal trainer, não tinha formação em Educação Física e teve decretado mandado de prisão temporária de 30 dias.

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Material da clínica dos falsos profissionais. Foto: Divulgação/ Polícia Civil PR
Material da clínica dos falsos profissionais. Foto: Divulgação/ Polícia Civil PR

Como a dupla agia

De acordo com a investigação da Delegacia de Crimes contra a Economia e Proteção ao Consumidor (Delcon), o estudante de medicina se apresentava como especialista nas áreas de nutrologia e endocrinologia.

Ainda segundo a polícia, o falso médico não só prescrevia esteroides anabolizantes como adulterava medicamentos. Para isso, ele chegava a falsificar a assinatura e a usar sem permissão o carimbo de um médico de fato. E era falso professor de educação física quem fornecia os anabolizantes injetáveis aos pacientes.

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A dupla agia em uma clínica no Centro de Curitiba. No local, a polícia encontrou comprimidos e ampolas de anabolizantes vendidos ilegalmente. Também foram apreendidos materiais gráficos de propaganda da clínica. A Polícia Civil vai intimar mais pessoas para prestarem depoimentos sobre o caso.

Os presos foram encaminhados ao Centro de Triagem, onde permanecem detidos, à disposição da Justiça. Caso condenado, Marcelino pode pegar de 17 a 33 anos de prisão. “Lavoura Silva”, de 8 a 18 anos de prisão.

 

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