Violência sexual

Preso suspeito de estuprar menina e tentar atacar outras três jovens em Curitiba

Suspeito de estuprar uma adolescente de 14 anos em Curitiba. Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um suspeito de estuprar uma adolescente de 14 anos foi preso no último sábado (8) e apresentado pela Polícia Civil (PCPR) na tarde desta segunda-feira (10), no 13.° Distrito, em Curitiba. O homem, de 41 anos, identificado pela polícia como Valdemir de Oliveira Szaykowski, ainda é acusado de tentar estuprar outras três jovens. Ele teria agido na região do Ganchinho e Tatuquara, abordando as vitimas com um veículo Gol branco. Todas reconheceram o suspeito por foto e por uma tatuagem no braço esquerdo e também o carro.

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Segundo o delegado Rodrigo Souza, o estupro e as três tentativas ocorreram entre janeiro e fevereiro deste ano. “A forma como ele agia foi relatada pelas vítimas. Ele usava o carro, abordava as jovens, fazendo perguntas sobre possíveis namorados ou maridos, e as forçava a entrar no veículo. A de 14 anos ele conseguiu colocar dentro do carro. Ela, inclusive, é portadora de deficiência, o que não o impediu de agir”, disse o delegado. Souza não tem dúvida de que o suspeito seja mesmo ele. “Temos a palavra das vítimas, o carro, a tatuagem… Tudo se encaminha para que seja mesmo ele”, afirmou.

Tatuagem do suspeito, reconhecida pelas vítimas. Foto: Divulgação/Polícia Civil
Tatuagem do suspeito, reconhecida pelas vítimas. Foto: Divulgação/Polícia Civil

 

As vítimas que sofreram tentativa de estupro têm 17 anos, 19 anos e 21 anos. As três foram ouvidas na delegacia, assim como a adolescente. O estupro da menina de 14 anos teria ocorrido no dia 4 de janeiro. No dia 7, do mesmo mês, houve mais uma tentativa com uma das vítimas. Outras duas tentativas teriam ocorrido após o dia 20 de fevereiro.

A mãe fez a menina escrever o que tinha ocorrido. Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná.
A mãe fez a menina escrever o que tinha ocorrido. Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná.

A mãe da menina de 14 anos contou que a filha tem deficiência da fala (muda). Que, no dia do estupro, ela chegou muito agitada em casa. A mãe fez a menina escrever o que tinha ocorrido. “Ela escreveu sobre a tatuagem. Ela está passando por tratamento psicológico. Estamos fazendo todo o possível para superar. Depois disso, minha filha se tornou muito agressiva, inclusive com a gente”, disse.

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O homem segue preso e o depoimento dele estava sendo colhido na tarde desta segunda-feira. Em uma primeira conversa com a polícia, ele negou o crime, afirmando que o carro só foi adquirido no fim de janeiro. A prisão do suspeito foi efetuada no sábado, em Palmeira, no interior do estado, em uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal.

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O delegado Rodrigo de Souza disse que as investigações sobre o caso se iniciaram após denúncias e ficaram ao encargo do 13.° Distrito após troca de informações com a Delegacia da Mulher.

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