Alvo foragido

Polícia descobre esquema que causou prejuízo de R$ 8 milhões em empresas

Foto: Divulgação/Polícia Civil.

Um esquema que teria gerado um golpe de R$ 8 milhões em 30 empresas foi descoberto pela Polícia Civil de Curitiba e virou alvo de uma operação que começou na manhã desta terça-feira (25). O alvo da Delegacia de Estelionato, Khaled Ahmad Wahab, chefe da quadrilha, ainda não foi encontrado porque segundo a polícia está escondido no Líbano. Além de mandados de prisão e busca e apreensão, o bloqueio de bens e ativos do grupo criminoso também foi decretado pela Justiça.

Segundo as investigações, o grupo, chefiado por Khaled, criou uma empresa para obter crédito junto a fornecedores de alimento, vestuário, alumínio, produtos de beleza, eletroeletrônicos, entre outros. A intenção era fraudar essas empresas e revender a mercadoria abaixo do preço do mercado.

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A ação dos suspeitos durou cerca de cinco meses e, para a polícia, supera uma quantia de R$ 8 milhões de reais, o que fez vítimas aproximadamente 30 empresas. Segundo a polícia, Khaled se identificava pelo nome de Armando e era a pessoa responsável pela aquisição das mercadorias, que foram encaminhadas para outras empresas nas cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu, Curitiba e São Paulo, onde integrantes do grupo conseguiam finalizar a prática criminosa e obter a vantagem indevida.

Esse tipo de fraude mercantil é chamada de “B2B – Business to business” ou popularmente “Golpe da arara”. A aplicação do golpe causa um grande prejuízo financeiro para as empresas lesadas, que acabam alienando mercadorias com um alto valor agregado. Nesse tipo de crime as pessoas jurídicas são criadas especialmente para dar golpes em seus fornecedores.

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Segundo o delegado responsável pela investigação, Leonardo Bueno Carneiro, o uso de laranjas, como nesse caso, é bem comum. “Os estelionatários se aproveitam de pessoas humildes que cedem seus documentos em troca de pagamento de quantias modestas, essas pessoas passam a integrar o quadro social e, no caso de empresas adquiridas, favorecem a alteração da razão social e do ramo de atividade da empresa”, explicou o delegado, reforçando que as investigações continuam. Denúncias podem ser feitas pelo telefone (41) 3261-6600.

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