Um criminoso carioca já conhecido da polícia por diversas práticas envolvendo aliciamento de menores, estupro e estelionato foi preso pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes, da Polícia Civil (Nucria). Ricardo Damasceno Figueiredo, 40, foi autuado em flagrante por policiais do núcleo na última sexta-feira (15), em sua residência, no bairro Tingui, em Curitiba, depois que uma das vítimas – uma jovem de 15 anos – denunciou o criminoso.

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Ricardo Damasceno Figueiredo, 40, foi autuado em flagrante por policiais do Nucria. Foto: Polícia Civil/RJ.
Ricardo Damasceno Figueiredo, 40, foi autuado em flagrante por policiais do Nucria. Foto: Polícia Civil/RJ.

Alegando ter sido abusada sexualmente pelo suspeito, a jovem decidiu procurar a delegacia e contou que tudo começou pelas redes sociais. De acordo com a adolescente, por meio de um perfil feminino falso no Facebook, Ricardo – se passando por “olheiro” – enviou um convite à jovem para que atuasse como modelo em um programa de televisão. Para a “entrevista”, a garota foi orientada a solicitar um carro, por meio de um aplicativo de transporte, e encontrar-se pessoalmente com a suposta agenciadora no bairro Tingui.

Para sua surpresa, chegando ao endereço indicado, a moça se deparou com o suspeito que – armado – rendeu a menor, obrigando-a a entrar em sua residência onde, segundo a vítima, aconteceu o abuso. A prisão aconteceu algumas horas após a denúncia, no próprio local do crime, quando o homem se preparava para sair de casa.

Ricardo tinha um perfil falso para abordar as vítimas. Foto: Reprodução/Polícia Civil.

Ficha antiga

Damasceno foi preso em 2013, no Rio de Janeiro, por coagir crianças e adolescentes a posarem para ele em roupas sensuais. Na época da prisão, a polícia carioca apreendeu com o suspeito um computador, com vídeos com crianças aparentando entre 2 e 3 anos em cenas de sexo explícito. Já naquele tempo ele se utilizava de perfis falsos nas redes sociais para abordar menores de idade e convencê-las a se encontrarem com ele. Sob pseudônimos como “Alana”, “Myllene”, “Jéssica”, “Evelyn”, entre outros, o criminoso agia sempre da mesma forma, convocando garotas com idades entre 12 e 17 anos para “testes” de modelo para agências e eventos.

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