Uma dupla de bandidos deixou passageiros de um ônibus em pânico durante um arrastão na noite desta quinta-feira (1). Depois de fazerem a limpa nos passageiros, motorista e cobrador, eles fugiram, mas um dos assaltantes foi preso logo depois pela Polícia Militar (PM). Segundo testemunhas, os dois homens tiveram a ajuda de um terceiro que usava muletas.

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O assalto aconteceu enquanto o coletivo, da linha Petrópolis/Ouro Verde, seguia para a BR-277 pela Av. Prefeito Lothário Meissner, no Jardim Botânico. De acordo com a polícia, os três homens estavam num ponto de ônibus e o que usava a muleta pediu para que o motorista parasse, como se fossem passageiros.

Quando o veículo parou, os comparsas entraram e o homem da muleta ficou do lado de fora. Dentro do ônibus, a dupla pegou tudo o que quis. Em questão de minutos, os três fugiram, mas não contavam que uma viatura passaria no local pouco tempo depois e que o motorista conseguiria pedir ajuda.

Numa rápida ação da Polícia Militar (PM), um dos suspeitos do roubo foi encontrado ainda perto do local da abordagem. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes junto com todos os passageiros do coletivo, que também precisaram ir até a delegacia para registrar o boletim de ocorrência. A polícia agora procura pelos outros dois envolvidos.

Rotina perigosa

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Em uma semana, este foi o segundo arrastão registrado em Curitiba. No último dia 23 de janeiro, dois bandidos que se passaram por passageiros fizeram um arrastão num ônibus da linha Solitude às margens da BR-277, no Uberaba. Quando a dupla entrou no ônibus, ninguém desconfiou e os dois deram voz de assalto só depois que se aproximaram do ponto que desceriam.

A dupla pegou o que conseguiu: objetos pessoais, celulares, carteira e dinheiro dos passageiros, até que chegou ao cobrador. O funcionário também foi obrigado a dar todo o dinheiro do caixa, o equivalente a pouco mais de R$ 284. Nesta ação, ninguém foi preso.

Violência

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Em 2017, o transporte público de Curitiba enfrentou uma onda de violência muito grande, o que motivou greves e protestos de motoristas e cobradores. A situação foi caótica e chegou ao limite quando um motorista e uma passageira foram mortos dentro dos coletivos.

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