Grande Curitiba

Golpista é procurada após usar TV de R$2,8 mil pra pagar por tatuagem

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma tatuagem no valor de R$ 2,8 mil acabou sendo o ponto de partida para a polícia identificar uma mulher, de 39 anos, suspeita de cometer estelionatos na região da Grande Curitiba e de Santa Catarina. Uma televisão de 55 polegadas que foi recuperada na manhã desta terça-feira (7) era fruto de um golpe e estava em posse do tatuador. O equipamento havia sido dado pela mulher como forma de pagamento pelo serviço. Embora tenha sido identificada, a estelionatária ainda não foi localizada. Apenas o tatuador e a vítima do golpe da TV foram ouvidos na delegacia.

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Segundo a Polícia Civil, a televisão de alto valor havia sido adquirida pela suspeita por meio de um golpe, que começou em um site de venda e trocas de produtos usados pela internet. “Ela e um comparsa fizeram contato com a vítima para comprar a televisão de 55 polegadas usada. Eles fizeram um falso depósito no banco e levaram o comprovante. Os dois retiraram o equipamento de dentro da casa da vítima, mas o dinheiro nunca entrou na conta”, explicou o investigador Henrique Lima, do Décimo Distrito de Curitiba.

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TV rastreada

O golpe da TV foi aplicado no dia 21 de fevereiro, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Pouco mais de dois meses depois, um acesso de localização pelo sistema smart da televisão levou os policiais até a casa da ex-mulher do tatuador. “Foi assim que chegamos à identificação da estelionatária. O próprio tatuador revelou o nome dela e, ao colocar essa informação no sistema, verificamos as várias passagens pelo mesmo crime em Santa Catarina. Tanto o tatuador quanto a vítima reconheceram a fisionomia dela”, disse Lima.

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Ainda de acordo com o investigador, não há mandado de prisão expedido contra a mulher, mas um pedido de prisão preventiva deve ocorrer nas próximas horas. A polícia espera chegar ao comparsa no golpe da TV após essa prisão. Não há informação se o serviço de tatuagem foi ou não realizado. “Só vamos ter certeza quando a prendermos”, finalizou o investigador.

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