Passageiros de um grupo de três ônibus de turismo viveram momentos de pânico e terror por volta das 20h30 deste domingo (21), no quilômetro 26 da BR-116, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Enquanto seguiam para São Paulo (SP), eles foram abordados por uma quadrilha, de aproximadamente 10 bandidos, que não contava que os ônibus tinham segurança armada. Houve troca de tiros com uma equipe de segurança e os assaltantes ainda agrediram passageiros.
Leia mais! Ex-secretário do Paraná, Cezar Silvestri é achado morto em rua de Curitiba!
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os homens estavam em quatro carros. “Chegaram e abordaram os motoristas dos ônibus, obrigando-os a parar. Nisso, houve um primeiro confronto entre os vigilantes, que faziam a segurança dos ônibus, e os bandidos”, contou o agente da PRF Ricardo Pasqualini.
Neste primeiro confronto, um dos vigilantes ficou ferido na perna. “Em seguida, a equipe da PRF chegou ao local e houve mais uma troca de tiros. Com isso, os bandidos fugiram e, pelo caminho, queimaram um Sandero que tinha sido preparado para o assalto”, destacou o PRF.
Segundo a polícia, os bandidos estavam fortemente armados, com armas longas e de calibre 9 milímetros. “Além de queimarem o carro, que tinha até uma gaiola de ferro para um possível tiroteio, os bandidos também usaram miguelitos (ferros retorcidos para furar o pneu das viaturas). Eles agrediram alguns passageiros, mas nenhum ficou com ferimento grave”.
Viu essa? Mulher bate contra carro e morre ao ser ejetada e atingida pelo próprio veículo
Logo após o segundo tiroteio, várias equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar (PM), chegaram em apoio. Ao fugirem, os assaltantes foram rumo a São Paulo e nenhum deles foi encontrado. Segundo a PRF, depois do roubo, alguns passageiros voltaram para a casa e outros seguiram viagem em outros ônibus.
Ainda conforme a Polícia Rodoviária Federal, não foi possível informar os valores levados pelos bandidos, pois este levantado não foi feito no local do crime. “Isso deve ser feito diretamente com a Polícia Civil, durante o registro do boletim de ocorrência por parte de cada vítima”, explicou Ricardo Pasqualini. As investigações sobre a ação ficam com os policiais civis da Delegacia de Campina Grande do Sul.
+ APP da Tribuna: as notícias de Curitiba e região e do trio de ferro com muita agilidade e sem pesar na memória do seu celular. Baixe agora e experimente!
Motociclista não vê obra e morre após bater em caminhão no Contorno Sul