Investigações seguem!

Após ouvir por 5 horas esposa de gerente carbonizado, delegado segue investigações

Foto: Reprodução.

A morte do gerente financeiro Fábio Royer continua sendo investigada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que, apesar dos boatos que circulam e de a esposa ter sido ouvida por mais de cinco horas na delegacia, ainda não confirma nenhuma hipótese para o crime. O corpo do homem, que estava desaparecido desde uma suposta ida à farmácia no bairro Bacacheri, em Curitiba, foi encontrado na quinta-feira (19) da semana passada.

A reportagem da Tribuna do Paraná apurou que a DHPP continua ouvindo outras pessoas e conta, principalmente, com a ajuda de conhecidos e familiares que possam ter alguma informação para denunciar. O que se sabe até agora é que Fábio sequer chegou à farmácia, o que pode apontar aos policiais que o crime aconteceu durante o trajeto.

Fábio foi encontrado com o corpo completamente carbonizado. Foto: Reprodução/Facebook.
Fábio foi encontrado com o corpo completamente carbonizado. Foto: Reprodução/Facebook.

Apesar de confirmar que a esposa foi ouvida, em um depoimento longo, o delegado Osmar Feijó preferiu não confirmar detalhes sobre o que foi dito, nem ao menos o que a mulher teria comentado sobre o relacionamento do casal. Conhecidos dos dois contaram à reportagem que o casal era muito calmo e parecia ser feliz.

Além da mulher, o delegado também busca ouvir outras pessoas ligadas ao casal, que possam ajudar a polícia a montar o quebra-cabeça do crime. Com uma semana de investigação, a DHPP ainda não divulgou qual é a principal linha de investigação apurada e espera também que detalhes como a quebra de sigilo telefônico e outras informações importantes cheguem para completar o inquérito.

Como Fábio foi encontrado com o corpo completamente carbonizado, dentro de um carro que também estava completamente destruído, somente os exames do Instituto Médico-Legal (IML) vão poder dizer qual foi a causa da morte, mas isso ainda não foi finalizado.

Ajude!

A DHPP pede que as informações sejam passadas, ainda que de forma anônima, pelo disque-denúncia 0800-643-1121.