Produtores entregam listagem favorável à liberação de transgênicos

Agricultores e produtores ligados Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) entregaramnesta terçaifeira (20) ao deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) um abaixo-assinado com 30 mil assinaturas de produtores de todo o país favoráveis comercialização do milho transgênico. O peemedebista entregou o documento ao presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Walter Colli, que também preside a audiência pública que discute, desde ontem, em Brasília, processos de liberação de autorizações comerciais de transgênciso.

A medida provisória que reduz o número de votos na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para a liberação de transgênicos deve ser sancionada ou vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até amanhã (21). A MP foi aprovada pela Câmara e Senado no final de fevereiro e prevê a redução do quórum de 18 integrantes para 14, o que abriria espaço para votações mais rápidas para a liberação de transgênicos, inclusive da variedade do milho geneticamente modificado.

Favorável liberação dos transgênicos, Perondi defendeu que os produtos geneticamente modificados, além de mais rentáveis economicamente, fazem bem ao meio ambiente. A transgenia preserva o meio ambiente porque ela degrada menos a terra, precisa de menos terra para plantar e usa menos veneno, não só na cultura do milho, mas também em muitas outras culturas, como a do algodão, por exemplo, afirmou. O argumento dos ambientalistas questiona que pode haver problemas para a biodiversidade

De acordo com o deputado, a humanidade já consumiu aproximadamente 500 milhões de toneladas de produtos transgênicos e não há referência científica de que a transgenia faz mal ao homem. Tem alimentos convencionais, que defendo, que desenvolvem alergias. O transgênico se causar alergia é retirado do mercado imediatamente, argumentou ressaltando que os transgênicos barateiam o custo da produção e dos alimentos para o consumidor. Os grandes agricultores apóiam a redução dos integrantes da CTNBio como forma de agilizar as autorizações, já os ambientalistas pedem o veto medida.

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