Presa uma das principais quadrilhas ligadas ao tráfico na RMC

A polícia paranaense desbaratou uma quadrilha acusada de tráfico de drogas e de participar em homicídios. A prisão de quatro pessoas do bando foi feita por policiais da delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, na noite de quarta-feira (04). Junto com o grupo foram apreendidos três coletes balísticos, sendo um da Polícia Militar, uma metralhadora, uma carabina calibre 38, com mira telescópica, uma carabina de repetição calibre 12, uma pistola calibre 9 milímetros de uso restrito, uma pistola calibre 380 e outra calibre 6.35, além de mais de 200 cartuchos de munição de vários calibres.

Os policiais também apreenderam 223 pedras de crack e 70 buchas de maconha prontas para venda, uma balança de precisão para 10 quilos e outra, digital, para até 100 gramas. ?É uma das principais quadrilhas que agia na Região Metropolitana de Curitiba, que traficava drogas e está envolvida com mortes pelo controle de pontos de venda de entorpecente?, disse o delegado Hamilton da Paz. O bando, segundo o delegado, é ligado a Miguel Romão Rypchinski, preso por policiais da Divisão de Narcóticos da Polícia Civil do Paraná na última sexta-feira, em Curitiba.

Miguel tinha sido preso com 1,1 quilo de esmeraldas e 2,1 quilos de crack, que renderia mais de 1.200 pedras da droga. Um dos presos na noite de quarta-feira em Colombo é Daniel Rypchinski, conhecido como ?Gordo?, 23 anos. Ele é irmão de Miguel e, segundo a polícia, chefe do tráfico. Outro preso é João da Piedade Carneiro, 39 anos, que confessou ser o dono das esmeraldas apreendidas naquela ocasião. Os outros dois presos são Lyonel da Rosa, conhecido como ?Roliço?, 21, que atuava como ?vapor? no esquema de tráfico, e Agnaldo Rodrigues dos Santos, conhecido como ?Gui?, 28 anos, que seria a pessoa encarregada da manutenção das armas da quadrilha.

Além deles, o delegado indiciou, por favorecimento pessoal, outras três pessoas envolvidas com a quadrilha. Os integrantes do grupo foram autuados em flagrante por tráfico de drogas, porte e posse ilegal de arma, associação para o tráfico e formação de quadrilha. De acordo com o delegado, a eles são atribuídos diversos crimes de homicídio, que eles teriam cometido na disputa pelo controle do tráfico de drogas na Região Metropolitana de Curitiba. Hamilton da Paz disse que todas as armas apreendidas vão ser encaminhadas para perícia, para identifica se alguma foi usada em algum dos crimes investigados.

?Vapores?

Em junho deste ano, a delegacia do Alto Maracanã tinha prendido Jonathan de Matos e apreendido 304 pedras de crack. Jonathan atuava como ?vapor? de Daniel Rypchinski. ?Desde essa época, estávamos atrás do Daniel?, disse o delegado, que havia pedido a prisão do acusado. Com Daniel o delegado apreendeu anotações, a partir das quais já identificou diversos nomes de pessoas que atuam como ?vapores?, responsáveis pela entrega de drogas aos pontos de venda. Nenhum dos presos tem ficha criminal, com exceção de João da Piedade, que responde por estelionato e uso de documento falso.

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