População aprova obras nas estações tubo do Eixo Sul

Passageiros das linhas de ônibus do Eixo Sul – que liga a região do Pinheirinho ao centro – já podem perceber o resultado da recuperação das placas de concreto instaladas junto a 17 estações tubo nas Avenidas Sete de Setembro e República Argentina, por onde passam 183 mil pessoas, em média, nos dias úteis.

A recuperação das placas acaba com desníveis e buracos que se formaram principalmente nos locais de parada, onde os ônibus biarticulados freiam ou aceleram. O trabalho vem exigindo a desativação temporária de algumas estações, o que é feito de forma gradativa para causar o menor desconforto possível ao usuário, que tem aprovado os resultados.

Nesta sexta-feira, por exemplo, foi bloqueada a estação tubo Coronel Dulcídio, na Avenida Sete de Setembro. Ao mesmo tempo, foi liberada, na mesma avenida, a estação Oswaldo Cruz que estava bloqueada para obras.

Estão sendo colocadas placas de transição, de cinco metros de extensão, entre o asfalto e o concreto, na faixa que fica em frente à estação, para que o atrito entre o ônibus e o pavimento não cause danos que tornam a viagem desconfortável para o passageiro. A implantação das placas de transição está sendo adotada por recomendação da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), que fez uma análise do desgaste que vinha ocorrendo junto às estações.

Chão que balança

Depois da realização dos trabalhos fica difícil enxergar o resultado, mas quem utiliza regularmente as linhas Pinheirinho – Rui Barbosa, Santa Cândida – Capão Raso e Circular Sul, já pode perceber a diferença porque depois das obras a plataforma junto à estação volta a ser plana, o que dá conforto aos passageiros. Antes, em alguns locais, houve formação de calhas onde passava o ônibus. "O chão balançava principalmente na hora que o ônibus parava. Ficou bem melhor agora", afirma a dançarina Vanessa Arcanjo de Andrade, de 22 anos, que aguardava o expresso Pinheirinho – Rui Barbosa no Terminal Pinheirinho, linha que utiliza com freqüência.

Ezequiel Gomes Pereira, de 31 anos, que mora na região sul e é gerente de uma panificadora na região do Batel, também percebeu a diferença. "Antes, cada vez que o ônibus chegava perto de alguns tubos, a gente sentia a trepidação. O ônibus afundava. Tinha buracos que o motorista do biarticulado tinha até que desviar", lembrou.

As placas de concreto localizadas dentro (onde param os biarticulados) e fora (utilizados pelos ônibus ligeirinho) do Terminal Portão e as 18 placas de concreto que ficam em toda a extensão da rua Presidente Faria, no trecho entre a rua Presidente Carlos Cavalcanti e a Avenida João Gualberto, no centro, também foram recuperadas. Depois do Terminal Portão, os trabalhos serão realizados no Terminal Capão Raso.

Além do Eixo Sul, será feito um trabalho preventivo na Avenida Affonso Camargo, no Eixo Leste, onde o pavimento desde o cruzamento com a rua Governador Agamenon Magalhães é todo de concreto. As juntas das placas de concreto receberão um selante.

Também vão passar por reparos o trecho entre a rua Santo André o Terminal Capão da Imbuia e na estação Urbano Lopes. A previsão é de que todo o trabalho esteja finalizado até abril.

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