Câmara Federal

Tratado de Itaipu deverá ser votado na próxima semana

O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, esteve nesta terça-feira na Câmara para tentar convencer a oposição a votar as alterações feitas pelo governo no Tratado de Itaipu. Mas sem acordo, o governo vai tentar votar na próxima semana, dia 30, o acordo assinado há 35 anos entre o Brasil e o Paraguai sobre o reajuste dos valores pela energia excedente paraguaio da Usina Hidrelétrica de Itaipu, vendida ao Brasil.

O Tratado diz que cada país tem direito a metade da energia gerada e o excedente pode ser vendido a um dos sócios. O Paraguai necessita, no entanto, de apenas 5% da energia de Itaipu. O restante é vendido para o Brasil, que atualmente paga cerca de 300 milhões de dólares por ano pelo excedente. Um acordo assinado em 2009 prevê que esse custo seja triplicado.

“Esse custo será assumido pelo Tesouro. Não será repassado para o consumidor”, garantiu Marco Aurélio, no encontro com os parlamentares. Ele defendeu que o Congresso aprove o mais rapidamente o Tratado. “Uma resolução rápida cria um ambiente propício na região”, argumentou.

22/03/2011 18:29 – NG/EC/ITAIPU/TRATADO

Tratado de Itaipu deverá ser votado na próxima semana

Por Eugênia Lopes

Brasília, 22 (AE) – O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, esteve hoje na Câmara para tentar convencer a oposição a votar as alterações feitas pelo governo no Tratado de Itaipu. Mas sem acordo, o governo vai tentar votar na próxima semana, dia 30, o acordo assinado há 35 anos entre o Brasil e o Paraguai sobre o reajuste dos valores pela energia excedente paraguaio da Usina Hidrelétrica de Itaipu, vendida ao Brasil.

O Tratado diz que cada país tem direito a metade da energia gerada e o excedente pode ser vendido a um dos sócios. O Paraguai necessita, no entanto, de apenas 5% da energia de Itaipu. O restante é vendido para o Brasil, que atualmente paga cerca de 300 milhões de dólares por ano pelo excedente. Um acordo assinado em 2009 prevê que esse custo seja triplicado. “Esse custo será assumido pelo Tesouro. Não será repassado para o consumidor”, garantiu Marco Aurélio, no encontro com os parlamentares. Ele defendeu que o Congresso aprove o mais rapidamente o Tratado. “Uma resolução rápida cria um ambiente propício na região”, argumentou.