Saída de Naigeboren abre disputa no TCE

A aposentadoria do conselheiro Henrique Naigeboren, que completa setenta anos no próximo domingo, 15, reavivou na Assembléia Legislativa as articulações para a indicação do sucessor, que será feita pela Assembléia Legislativa.

Ontem, Naigeboren ganhou festa de despedida dos funcionários do Tribunal de Contas, embora seu afastamento do cargo somente seja efetivado após a publicação do decreto de sua aposentadoria no Diário Oficial, que também é a medida necessária para que a Assembléia Legislativa desencadeie o processo de escolha do substituto, abrindo o prazo de inscrição para a vaga.

O secretário estadual de Educação, Maurício Requião, e o deputado estadual Durval Amaral (DEM), são candidatos à vaga. O outro interessado no cargo de conselheiro é o deputado estadual Caito Quintana. Mas a entrada do irmão do governador Roberto Requião (PMDB) na disputa pode levar Quintana a recuar da intenção de se inscrever.

Apesar de Maurício não ter expressado publicamente sua intenção de ser indicado para o cargo, há alguns meses, o governador já conversou com vários deputados sobre o assunto. Maurício também já esteve reunido com os peemedebistas e também com a bancada do PT, há dois meses, quando falou sobre seu interesse de ser indicado.

Amaral é presidente da Comissão de Constituição e Justiça e contava com o bom trânsito entre deputados de diferentes partidos para obter a indicação. Em 2006, ele disputou o cargo com o vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) e faltou um voto para que a votação fosse para um segundo turno. Pessuti ganhou, mas desistiu da vaga para se candidatar novamente a vice-governador.

Em seu lugar assumiu o conselheiro Hermas Brandão. Mas a apresentação do nome de Maurício turvou os planos de Amaral já que um pedido do governador de apoio ao irmão pesa na decisão de deputados, não apenas governistas, como também de outras bancadas.

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