Reformas consomem R$ 1,89 mi do Legislativo de SP

O canteiro de obras, característico em ano eleitoral, não está restrito às ações do Executivo. Na Assembleia Legislativa de São Paulo, uma série de reformas no prédio sede deve consumir ao menos R$ 1,89 milhão do Legislativo, já contados dois aditivos. O bate-estaca vai desde o revestimento de pisos e forros na garagem, na creche e no restaurante até a pavimentação das rampas que dão acesso ao edifício. O custo apenas dessas obras, que incluem instalações elétricas e hidráulicas, estava estimado em R$ 1,12 milhão. Em 31 de dezembro, o contrato com a construtora JRA foi aditado em R$ 249,8 mil, ou 22,24%, um semana após a assinatura.

As obras começaram durante o recesso parlamentar de dezembro e janeiro, mas ainda não foram concluídas. Em 24 de dezembro, o presidente da Casa, Barros Munhoz (PSDB), também assinou a contratação da Decisão Engenharia por R$ 443 mil para instalação de geradores de energia em diversos setores “não atendidos ou precariamente atendidos pela atual distribuição dos circuitos de emergência”, segundo a assessoria de imprensa do parlamentar tucano. Ainda em 2009, um aditivo elevou o contrato para R$ 519,2 mil, ou 17,2%.