Para cumprir a promessa de diminuir o número de secretarias municipais de 19 para 12, o prefeito eleito Rafael Greca (PMN) optou por fundir algumas áreas de gestão e dar menos espaço para outras.
Ele disse, na semana passada, que não teve dificuldades para promover a mudança. “Fiz em casa, com a ajuda da Margarita [Sansone]. Ela é muito boa com tesoura”, comentou.
Entre os temas que não terão status de primeiro escalão no próximo governo estão Trânsito, Trabalho e Emprego, Pessoa com Deficiência e Mulher. Cada área tinha uma secretaria própria.
Para acomodar os projetos relacionados, tais assuntos serão tratados por estruturas dentro das secretarias existentes. É o caso do Trânsito, que será incorporado às demandas da Secretaria de Defesa Social, já responsável pela Guarda Municipal e pelo programa de resistência às drogas.
A estrutura e o nome de dez secretarias não tiveram mudanças. Por outro lado, nasce a secretaria de Infraestrutura, que substitui Obras Públicas, e será comandada pelo vice-prefeito Eduardo Pimentel.
Além das pastas extintas, há ainda aquelas que foram aglutinadas por Rafael Greca.
Urbanismo e Assuntos Metropolitanos virarão uma só, sob a responsabilidade de Marcelo Ferraz. A pasta de Planejamento e Administração se divide. Planejamento se une a Finanças, sob a batuta da Vitor Puppi. Já Administração é incorporada à Secretaria de Recursos Humanos, que fica a cargo de Carlos Calderon. Assim, o que antes era dividido entre três pastas ficará aos cuidados de duas.
Com uma estrutura mais enxuta, Greca disse que espera economizar dinheiro e tempo. Ele prometeu desburocratizar a prefeitura e disse que queria ter um secretariado menor, reduzindo o número de pessoas com as quais precisa se reunir frequentemente.