Crítica

Deputado critica aumento do ICMS: alíquota mais alta do Brasil!

Deputado Requião Filho. Foto: Orlando Kissner / Alep

Em discurso na Assembleia Legislativa, o líder da oposição, deputado Requião Filho (PT), criticou o governo Ratinho Jr. pelo aumento da alíquota base do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que entrou em vigor nesta segunda-feira (13) no Paraná. O aumento do ICMS para 19%, sendo que em alguns casos poderá chegar a 20%, foi proposto pelo Poder Executivo e aprovado pela bancada governista na ALEP em dezembro.

“Uma decisão do governador Ratinho que traz, a partir de hoje, o aumento do ICMS em medicamentos, alimentos, vestuários, bebidas, em diversos itens que compramos no supermercado. Isso significa que o Paraná passa a ter a base do ICMS mais alta do Brasil. Mais impostos, menos empregos. Junto do aumento do ICMS, temos aqui no Estado aumentos sistemáticos na energia e na água”, alertou.

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O parlamentar lembrou que a oposição votou contra a medida e apresentou um pacote de emendas para barrar o aumento, mas as propostas foram rejeitadas pelo governo.

“Nós, da oposição, votamos contra o aumento do ICMS. Estamos denunciando que este aumento só vai prejudicar o povo do Paraná. Expliquem para as indústrias que irão embora do Paraná por que temos o ICMS mais caro do Brasil, uma das energias mais caras do Brasil, uma das águas mais caras do Brasil, e ao que tudo indica, se depender do governo do Estado, um dos pedágios mais caros pelos próximos 35 anos”.

Segundo Requião Filho, “não tem indústria que fique no Estado gerando empregos, não tem agronegócio que fique competitivo quando os acessos aos portos estão impedidos, por falta de manutenção, por descaso, descuido do governo do Paraná”.

Ele defendeu que aumento de impostos “não é aceitável”, neste momento, e questionou o governo federal sobre a retomada dos impostos dos combustíveis.

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“Por que subir impostos sobre combustíveis e não discutir a paridade de preços internacionais por parte da Petrobras? Aumento de impostos neste momento não é aceitável. Temos que lutar por menos impostos e mais empregos, que deveria ser a bandeira de qualquer parlamento, em qualquer Estado, em qualquer governo”.

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