Os policiais militares que trabalharão na segurança da Assembleia Legislativa terão direito a uma gratificação de 20% sobre o valor do soldo que recebem. O pagamento do valor adicional foi aprovado na sessão desta quarta-feira, 9, em emenda aditiva ao projeto de criação do Gabinete Militar do Legislativo.
A emenda foi proposta pelos integrantes da Mesa Executiva e incluída no texto do projeto de decreto legislativo, aprovado em segunda discussão. O Gabinete Militar está sendo criado para cuidar da segurança da Casa e do presidente da Mesa Executiva e familiares. O número de policiais militares que irão compor o Gabinete não foi determinado em lei.
De acordo com a assessoria da presidência, vinte e cinco policiais ficarão em regime permanente, mas o número pode aumentar dependendo do ritmo de atividades da Casa. Os policiais estão substituindo o grupo de seguranças que exerciam cargo em comissão e foram exonerados pelo presidente, Valdir Rossoni (PSDB). O tucano se sentiu ameaçado pelo ex-chefe da segurança Edenilson Ferry, também conhecido por Tôca.
A Assembleia irá reembolsar o Executivo pelo pagamento dos salários dos policiais. Por enquanto, não há uma estimativa de gastos mensal com o Gabinete Militar . A segurança patrimonial está sendo feita pela empresa privada Embrasil, que já presta serviços à Casa e que deve aumentar o número de funcionários à disposição do da Assembleia Legislativa.