Vereador da capital quer restringir venda de fardas

O projeto de lei do vereador Marcelo Almeida (PMDB) que proíbe o comércio de vender fardas, coletes, distintivos e acessórios das polícias federal, militar e das forças armadas está causando polêmica entre os lojistas especializados.

Segundo Oswaldo Matter, dono há 70 anos de uma casa de venda de acessórios militares e de segurança, afirma que o projeto não tem finalidade nenhuma além de incomodar os comerciantes. “Já está difícil o mercado do jeito que está e daí vem um cara desses prejudicar ainda mais a nossa situação”, critica. “Por que ele não tenta melhorar o controle de armamento, que acredito ser mais perigoso que um uniforme ou um acessório?”, critica Oswaldo.

Para o vereador Marcelo Almeida, o projeto vai ajudar a coibir o crime, que cada vez está mais especializado. “Sabemos de casos de assaltos que foram facilitados porque os bandidos estavam usando uniformes e distintivos específicos da polícia”, argumenta. “Minha idéia é fazer com que estes produtos sejam vendidos apenas por uma instituição pública que controle toda a distribuição do material.” Um exemplo desse tipo de controle é o da comercialização de dinamite. O explosivo só é vendido com autorização do Exército e restrições aos pontos de venda.

O projeto já existe há um ano e está agora na pauta da Câmara Municipal para ser discutido.

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