Tempo impede visualização de eclipse anular

O tempo muito fechado frustrou as expectativas de quem gostaria de ver, parcialmente, o eclipse anular do Sol. Não adiantou nada acordar de madrugada para observar o fenômeno. Curitiba amanheceu com muitas nuvens, que não permitiram a visualização. O eclipse teve início às 6h44 e terminou às 8h50. Não foi possível acompanhar nem o final do fenômeno.

O eclipse anular acontece quando a superfície da Lua cobre a visão do Sol, de maneira parcial. Somente a parte externa do Sol fica exposta. Para que este tipo de eclipse aconteça, a Lua Nova precisa estar no ponto exato do encontro de sua órbita com a da Terra. Em Curitiba, a Lua cobriria somente 33% da superfície do Sol.

O tempo nublado frustrou a tentativa dos astrônomos de observar o eclipse no Observatório Astronômico de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba. ?Infelizmente não vimos nada. Saímos decepcionados?, conta o astrônomo e diretor do Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná, professor José Manoel Luís da Silva.

O fenômeno de ontem fechou o ciclo de eclipses deste ano. Em 2007, serão dois eclipses totais da Lua (sendo um visível no Brasil) e dois eclipses parciais do Sol. Para 2006 ainda resta o trânsito de Mercúrio em frente ao disco do Sol, em novembro. ?Os planetas Mercúrio e Vênus estão posicionados entre a Terra e o Sol. Em certas épocas, os dois se ajustam em frente ao disco do Sol?, explica Silva. O trânsito de Mercúrio ocorre com mais freqüência. O último trânsito de Vênus aconteceu há dois anos e o próximo está preòisto para 2012. ?Embora Mercúrio e Vênus sejam maiores do que a Lua, eles não conseguem tapar inteiramente o disco do Sol por estarem muito distantes da Terra?, comenta o astrônomo.

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