Todos os estabelecimentos que revendem gás liquefeito de petróleo (GLP) no Paraná serão vistoriados pela Agencia Nacional do Petróleo (ANP) até o próximo ano. A ação foi discutida ontem, no IV Encontro Estadual de Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo, em Curitiba.
Hoje são 9.191 revendedoras de gás em funcionamento no Paraná, porém, após a realização do cadastramento esse número deverá reduzir. “Muitas empresas foram fechadas ou não existem mais. Quando terminarmos o cadastramento estima-se uma redução de 50% dessas revendedoras, tornando regulares 4,5 mil empresas”, conta o presidente do Sindicato das Revendedoras de Gás do Paraná, José Luiz Rocha.
O principal objetivo desse trabalho é tornar legal as revendedoras que ainda não cumprem a Portaria 297, que estabelece normas para a venda e distribuição de GLP.
“O cadastramento é importante para que todas as revendedoras atuem de forma legal e homogênea. Muitas vezes as revendedoras ilegais prejudicam o serviço prestado pelas que estão em rigor com a portaria”, explica o presidente da Federação Nacional dos Revendedores de Gás, Álvaro Chagas.
A primeira etapa já foi realizada nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo (exceto a capital), Pará, Maranhão, Piauí e Distrito Federal. “Essa será a segunda etapa de cadastramento de revendas de GLP. A partir de primeiro de outubro vamos começar as atuações no Paraná, e em dez meses vamos concluir as fiscalizações pelo Estado”, explica o superintendente de Abastecimento da ANP, Edson Silva.
Para o tenente-capitão do Corpo de Bombeiros, Luiz Henrique Pombo, a regulamentação é importante para todos, desde usuários até as distribuidoras de GLP.
“A preocupação do Corpo de Bombeiros é com a prevenção e segurança da população e dos que trabalham com o GLP. O gás está ativamente presente em nosso dia-a-dia, por isso, é de extrema importância estar regulamentado, acrescenta.