Recursos salvam Hospital em São José dos Pinhais

A diretoria do Hospital São José, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), conseguiu os R$ 300 mil mensais que precisa para manter o hospital em funcionamento. Em uma reunião ontem, na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), ficou decidido que a Prefeitura vai repassar R$ 150 mil, o Estado vai disponibilizar R$ 100 mil e um plano de saúde privado, ligado ao hospital, vai fornecer os outros R$ 50 mil. No entanto, a partir de hoje, todos os novos internamentos estão suspensos até que os repasses sejam concretizados mediante contrato.

?Finalmente chegamos a um norte, mas só vamos voltar ao atendimento normal quando estiver tudo assinado. Por isso, a partir de amanhã, vamos suspender as internações até termos segurança jurídica do negócio?, explicou o provedor do hospital, Christain Bundt. A expectativa do provedor é que em uma semana os contratos já estejam todos assinados, pois no quinto dia útil de junho a instituição vai precisar da verba. Atualmente, o hospital tem 14 pacientes internados, que terão atendimento normal. O ambulatório vai continuar funcionando normalmente.

O dinheiro disponibilizado pelo Estado é fruto de uma verba federal. No entanto, é preciso solicitá-la e a Sesa estima que o repasse comece somente daqui a seis meses. ?Mas o Estado nos garantiu que vai assumir o repasse enquanto a verba não vem?, afirmou Bundt. O Estado também está fornecendo dez novos leitos de UTI.

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O anúncio da verba do plano de saúde foi feito ontem pela manhã. A empresa já repassa cerca de R$ 30 mil por mês para o hospital para cobrir custos operacionais dos médicos. O plano de saúde também se comprometeu em reformar o centro cirúrgico.

Somadas as verbas do plano de saúde, de pacientes particulares, do Sistema Único de Saúde (SUS) e agora os R$ 300 mil, o hospital conseguiu atingir os R$ 600 mil que cobrem todas as suas despesas mensais. No entanto, o provedor explicou que a reabertura do pronto-socorro não ocorrerá agora, já que seriam necessárias algumas reformas exigidas pela Vigilância Sanitária e mais R$ 600 mil por mês para mantê-lo. Entretanto, a maternidade, que também estava fechada, será reaberta. Quando a instituição voltar ao funcionamento normal, pelo menos 90 dos 110 leitos devem ser reabertos. 

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