Foi nesta sexta-feira (19), após mais de um mês de angústia, que familiares receberam a confirmação que temiam: os corpos de quatro homens desaparecidos desde 5 de agosto foram encontrados enterrados numa área rural de Icaraíma, município localizado na divisa do Paraná com o Mato Grosso do Sul.
A história começou em 4 de agosto, quando o grupo partiu de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, com destino a Icaraíma. O objetivo era cobrar uma dívida. No dia seguinte, por volta das 10h da manhã, câmeras de segurança registraram a última imagem dos quatro homens em uma panificadora da cidade paranaense.
A partir das 12h daquele mesmo dia, o silêncio. Familiares não conseguiram mais contato. Mensagens sem resposta. Celulares desligados. No dia seguinte, 6 de agosto, a esposa de um deles formalizou o desaparecimento à polícia paulista.
No dia 13 de setembro, um novo capitulo: O carro utilizado pelos homens foi encontrado em enterrado em um bunker.
Mas quem eram esses homens?
Robishley Hirnani de Oliveira foi quem convidou o amigo Rafael para a viagem. Segundo relatos, os dois já haviam trabalhado juntos anteriormente em situações semelhantes.
Rafael Juliano Marascalchi, também morador de São José do Rio Preto, deixou a família sem notícias desde o dia 5 de agosto, quando deveria ter retornado da viagem ao Paraná.
Diego Henrique Afonso, igualmente residente em São José do Rio Preto, completava o trio de cobradores que desapareceu naquele 5 de agosto, após serem vistos pela última vez na padaria de Icaraíma.
Alencar Gonçalves de Souza foi quem contratou os serviços dos outros três homens para realizar a cobrança.
Carta anônima e muito mistério no caso
O caso ganhou um novo capítulo quando o pai de uma das vítimas recebeu uma carta anônima indicando a localização do carro em que o grupo viajava. Essa informação foi confirmada pelo coronel Hudson Leôncio Teixeira, secretário de Segurança Pública do Paraná, que também mencionou a colaboração de um informante nas investigações.
De acordo com a apuração policial, o motivo da viagem estava relacionado à cobrança de uma dívida de R$ 255 mil, referente à compra de uma propriedade rural de Alencar. O acordo previa o pagamento em dez parcelas de R$ 25 mil, mas nenhum valor havia sido quitado.
Familiares informaram que os três homens trabalhavam com cobranças de dívidas há aproximadamente 13 anos.
A Polícia Civil do Paraná identificou dois suspeitos pelo crime que estão foragidos e são procurados pelas autoridades.
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