A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (9), a Operação Capital com o objetivo de desarticular organização criminosa que atuava no transporte de cigarros contrabandeados na região de Guaíra, na fronteira do Paraná com o Paraguai.

continua após a publicidade

LEIA TAMBÉM:

>> Vereadores de Curitiba querem o fim do ‘monopólio noturno do cachorro-quente’

>> Gaeco apura fraudes de empresa ao vender oxigênio para prefeituras

continua após a publicidade

>> Plano de saúde não é obrigado a pagar procedimento fora da lista da ANS, define STJ

Aproximadamente 400 Policiais Federais cumprem 162 mandados, sendo 96 de busca e apreensão e 66 de prisão preventiva nas cidades de Guaíra, Terra Roxa, Iporã, Francisco Alves, Umuarama, Cafezal do Sul, Altônia no Paraná e no Balneário Camboriú em Santa Catarina. Os mandados judiciais foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Guaíra/PR.

continua após a publicidade

A Justiça determinou ainda o sequestro de 31 bens imóveis e o bloqueio de contas em nome dos chefes da organização. Ao longo dos sete meses de investigação a PF produziu farto acervo probatório, tendo restado demonstrado que a organização criminosa chegou a movimentar até 750 mil maços de cigarros em apenas uma noite, o que em valor de mercado corresponde a aproximadamente R$ 3,75 milhões.

Imóvel dos suspeitos. Foto: Divulgação/Polícia Federal-PR

A organização conta com pelo menos 100 integrantes, grande parte formada por “olheiros” que alertavam o grupo criminoso sobre a movimentação policial na região, tendo sido identificados, além dos líderes, também pilotos e outros integrantes que atuavam na logística do crime.

“Vista grossa” de policiais militares

As investigações revelaram, ainda, que a organização teria cooptado policiais militares que atuam na região, os quais recebiam propina para facilitar as atividades do grupo, prestando informações sobre a atuação das forças de segurança, fazendo “vista grossa” para a atividade ou dando cobertura aos criminosos.

Foto: Divulgação/Polícia Federal-PR

Os investigados responderão pela prática de crimes de contrabando, participação em organização criminosa e corrupção ativa e passiva, cujas penas, se somadas, podem ultrapassar 25 anos de prisão.

As investigações contaram com o apoio da Polícia Militar do Estado do Paraná e da SEOPI/MJSP. A ação desencadeada se insere no contexto da Operação Controle Brasil, articulada pela Secretaria de Operações Integradas – SEOPI, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que integra diversos órgãos no combate aos delitos de contrabando e descaminho de bebidas, fumo e insumos agrícolas.

O nome “Capital” dado a operação faz alusão à maneira que os criminosos se referem ao município de Altônia/PR.

Foto: Divulgação/Polícia Federal-PR
Elas por Elas

Sérgio anuncia que pediu Míriam em casamento

Renascer

Zinha culpa José Augusto pela morte de Jupará

Nova novela

Renascer: Confira o elenco principal da versão de 1993 e de 2024

Top 10

Filmes e séries que chegam na Netflix na primeira semana de janeiro