Presos começam a ocupar as celas modulares em Piraquara

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná já transferiu 90 presos, que estavam em carceragens superlotadas, para as novas celas modulares instaladas no Centro de Triagem II, em Piraquara. Na quarta-feira (13), foram removidos 50 detentos do 11.º Distrito Policial (Cidade Industrial de Curitiba) e 40 da delegacia de Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba). Ainda restam 150 vagas disponíveis no CTII, que serão preenchidas nos próximos dias.

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Azôr Pinto, assim como nesta primeira transferência de detentos para as celas modulares no CTII, as demais não serão divulgadas antecipadamente por motivo de segurança. “Toda transferência de presos envolve quantidade considerável de policiais e é montado um esquema forte de segurança. Não podemos divulgar com antecedência qual a data e nem de onde sairão os detentos para que essas remoções não corram risco de serem comprometidas”, explica o delegado.

Além da carceragem do 11.º DP e da delegacia de Campo Largo, as das delegacias de Furtos e Roubos, Furtos e Roubos de Veículos e do Alto Maracanã (Colombo) também são prioridade para serem esvaziadas pela Secretaria. “O 11.º DP era uma de nossas prioridades. Já a delegacia de Campo Largo teve alguns de seus presos transferidos devido a tumulto, que foi controlado pela polícia”, explica Azôr. Com a transferência, o 11.º DP ficou com 72 presos e a Campo Largo, com 42.

Estrutura

As celas são feitas de concreto monobloco, para evitar escavações. Cada uma tem capacidade para 12 presos, com mobiliário de concreto. Os dois vasos sanitários, as duas pias e os dois chuveiros existentes em cada cela são fundidos junto à estrutura para que o preso não possa remover estes objetos. Ela foi montada de forma que toda a manutenção hidráulica e elétrica seja realizada pelo lado de fora, sem contato com os presos.

As celas são aprovadas pelo Ministério Público e pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) e foram desenvolvidas para proporcionar segurança e diminuir o número de funcionários que cuidam da carceragem. A estrutura proporciona bem-estar térmico dentro da cela, que tem boa ventilação, não armazena calor e protege do frio.

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