O Paraná está em alerta contra uma possível contaminação pela pneumonia atípica ou “síndrome respiratória aguda severa” (Sars), que já matou 78 pessoas entre os mais de 2,2 mil casos prováveis registrados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o primeiro caso suspeito -uma jornalista inglesa que chegou a São Paulo para cobrir o GP de Interlagos – foi apontado na última quarta-feira.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, equipes estão distribuindo panfletos informativos e prontos para identificar casos suspeitos nos aeroportos internacionais de São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu e no porto de Paranaguá. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, no aeroporto de São José dos Pinhais algumas medidas de saúde já estão sendo tomadas. “O primeiro crivo é feito nos aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro. A gente ainda não sabe se aqui haverá medidas adicionais”, informou a assessoria. De acordo com o coordenador de Vigilância à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Gleden Teixeira Prates, quatro hospitais do Paraná já estão preparados para receber os possíveis casos. São eles a Santa Casa de Paranaguá, Santa Casa de Foz do Iguaçu, Hospital Universitário de Londrina e Hospital de Clínicas em Curitiba. “Eles estão prontos para isolar o paciente e a equipe médica vai receber material que o Estado deve fornecer, como máscara, gorro, luvas, óculos”, conta Prates.
Sintomas
O paciente com a doença apresenta febre elevada (acima de 38º), e um ou mais dos seguinte sintomas: tosse, fadiga e dispnéia. Também é suspeito quem entrou em contato íntimo com portadores da doença ou que fizeram viagem recente às regiões afetadas. Prates ressalva que não há caso confirmado no Brasil e que, portanto, não há motivo para pânico.
Serviço: Na capital, todo caso suspeito deve ser notificado ao Centro de Epidemologia da SMS, pelo telefone (41) 350-9371 ou pelo fax (41) 224-4953.