Parque do Ingá segue fechado ao público

O Parque do Ingá, um dos principais cartões postais de Maringá, noroeste do Estado, continua com as portas fechadas para o público. Desde o dia 15 de abril, o espaço está fechado devido à morte de 16 saguis e um macaco-prego.

O movimento no ponto turístico era, em média, de 1,5 mil pessoas durante a semana e de 3 mil nos finais de semana. Ao todo, a prefeitura acredita que mais de 70 mil pessoas deixaram de visitar o parque. Os únicos frequentadores do local são os funcionários do Parque do Ingá, que foram devidamente vacinados contra a febre amarela para poder trabalhar.

A assessoria de comunicação da prefeitura informa que ainda não há uma data específica para reabrir o parque e que, apesar do transtorno em proibir a população de utilizar o local, não há prejuízos financeiros para o município, pois o acesso ao Parque do Ingá é gratuito. A assessoria comenta ainda que, embora muita gente tenha reclamado da interdição do espaço, a maioria da população entende e aprova a medida.

O secretário de Saúde de Maringá, Antônio Nardi, informa que para que o Parque do Ingá volte a funcionar, há a necessidade de que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mande os resultados laboratoriais dos macacos.

“Fechar o parque foi uma decisão correta. O que em um primeiro momento poderia ser visto como algo negativo, na verdade é positivo, pois estamos preservando a saúde dos frequentadores do local. Somente após os resultados, teremos uma previsão de quando o espaço voltará a funcionar”, explica o secretário.

A assessoria de imprensa da Sesa informa que o exame para identificar a causa da morte dos primatas é demorado, pois estão sendo investigados por descarte e não por confirmação. A Sesa depende ainda do laudo laboratorial para poder repassar a informação para o município. Até o momento, foram identificadas duas doenças nos macacos: herpes do tipo 1 e 2. Os exames apontaram ainda resultado negativo para raiva e febre amarela.