A procura por alisamentos vem aumentando muito nos últimos anos. Mas antes de obedecer aos impulsos e seguir a moda é preciso ter uma série de cuidados. Caso contrário, corre-se o risco de perder o cabelo ou ter irritações na pele. A farmacêutica da Vigilância Sanitária, Jaqueline Justi, explica que é preciso escolher um bom profissional e produtos de qualidade.
A farmacêutica comenta que no Paraná o uso de alisadores não é preocupante. Nenhum incidente grave foi registrado. Mas ela destaca que as pessoas precisam estar atentas à qualidade do material. Ele deve conter o nome do fabricante, número de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ainda as precauções e modo de usar.
Jaqueline explica que as substâncias usadas pelos fabricantes são consideradas de nível dois. Isso quer dizer que em quantidade ou uso inadequado podem trazer problemas para o usuário. Mas o registro da Anvisa é a garantia de que os produtos trazem as especificações exigidas.
No entanto, só a escolha de um bom produto não basta. Os usuários devem estar atentos ao profissional que vai fazer o alisamento. O professor da escola de cabeleireiros do Senac, Luiz Marcos Coelho, comenta que a grande maioria dos alisadores usados hoje em dia são de qualidade. Mas existe muitos profissionais que não estão preparados para trabalhar com esse material.
Antes de aplicar os produtos, é necessário fazer um diagnóstico sobre o estado do cabelo, verificar se existe possibilidade de aplicar o material e escolher o mais adequado. Para fazer o alisamento, o cabelo não pode conter qualquer tipo de química. “Senão ele cai mesmo”, avisa. Ele explica que quando o cabelo recebe alguma substância seja para permanente, reflexo, luzes ou pintura, perde queratina. Ela forma 89% dos fios. É necessário fazer um tratamento para recuperá-la. Só depois o alisamento pode ser realizado. Coelho lembra também que é necessário cuidado com marcas vendidas em farmácias e lojas de R$ 1,99.