As rodovias que cortam o Paraná continuam com movimento intenso neste domingo. O retorno para Curitiba após o feriado da Independência é lento, com retenções em alguns trechos. Nenhum acidente grave foi registado até o fim da tarde de domingo. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, das 18h de quinta-feira até a manhã de hoje foram contabilizados 134 acidentes e 2700 autuações. No total 128 pessoas ficaram feridas e 23 morreram.
A BR 277, no sentido praias – capital, registra uma média de 2,3 mil veículos por hora, um fluxo três vezes maior que um domingo normal.
Para quem vem do interior, o percurso até Curitiba também é demorado, com um volume de veículos 45% maior. A região de São Luiz do Purunã e Campo Largo registraram alguns congestionamentos. Por volta das 18h a concessionária Rodonorte verificou um pico de 4 mil veículos por hora em ambos os sentidos.
Neblina e garoa prejudicaram a viagem de quem transita pela BR 376, sentido Norte (Santa Catarina – Paraná). Com o volume de veículos 60% acima do normal, os motoristas redobram a atenção e o fluxo fica ainda mais pesado. A Autopista Litoral Sul liberou duas pistas sentido Curitiba para colaborar com a fluidez. Cerca de 360 mil veículos circularam pela rodovia.
A situação foi tranquila para quem saiu do Estado de São Paulo em direção ao Paraná, pela Régis Bittencourt (BR 116). Não houve aglomeração de veículos, nem retenções. Situação adversa no sentido contrário. Um congestionamento de 26 quilômetros, na tarde deste domingo, no trecho anterior à pista simples, na Serra do Cafezal, atrasou a viagem. Segundo a concessionária Autopista Régis Bittencourt, o motorista levou em média 10 horas para cruzar de Curitiba até São Paulo – quatro horas além do período normal.