Diferente das outras manifestações em Curitiba, a Mobilização Popular realizada no último sábado por integrantes de 60 entidades sindicais e movimentos sociais resgatou antigas bandeiras de partidos e o caminhão de som com líderes sindicais bradando reivindicações. A população que passeava pela XV de Novembro notou a diferença, a ponto de afirmar que aquele grupo de aproximadamente 1,5 mil pessoas (segundo estimativa da Secretaria Municipal de Trânsito) não era o responsável pela redução da passagem de ônibus.
O assistente jurídico Maurício Filoco disse ser favorável ao povo nas ruas. “Até deputado está sendo preso por conta da pressão popular”, citou. “Só que tem que continuar sem sindicalista que sempre protestou e nunca deu resultado para o povo. Não foram eles que baixaram a passagem”. Integrantes da Frente de Luta pelo Transporte participaram da manifestação, que cobrou mobilidade urbana, passe livre e redução da passagem para R$ 2,60 e da domingueira para R$ 1.
Terceirização
O projeto de lei 4.330/04, proposto pelo deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que permite a ampliação da terceirização nos serviços público e privado, foi repudiado pela Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR), Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná e Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. O repúdio à proposta integra a pauta unitária que levou as centrais sindicais a marcarem para 11 de julho uma paralisação nacional dos trabalhadores.
Nenhum foco de confusão foi registrado durante a Mobilização Popular, que teve início na Boca Maldita e seguiu até a Praça Santos Andrade.
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