Mercado da diplomacia deve crescer

O Brasil deve alcançar patamares de potência nas áreas econômica, social e cultural. A previsão é do oficial de chancelaria do Ministério das Relações Exteriores, William Mattos, que ontem proferiu uma palestra do curso de diplomacia do Instituto Brasileiro de Estudos Diplomáticos (Ibrae), em Curitiba. Segundo o diretor do Ibrae, Miguel Roberto Ortiz Rojas, a estimativa faz aumentar a demanda por profissionais de diplomacia no País.

Segundo Rojas, que também é representante oficial da Fundação Alexandre Gusmão no Ministério das Relações Exteriores, a diplomacia deve ser o pilar fundamental para o desenvolvimento da economia através de relações multilaterais entre os países.

“Diante do atual momento, os profissionais diplomatas estão cada vez mais especializados porque o mercado requer conhecimentos mais aprofundados quanto aos tratados internacionais”, afirma Rojas.

Segundo Mattos, após atingir a estabilidade econômica, o Brasil vem crescendo, com boas projeções a médio prazo. Ele ressalta que o fato de o País dispor cada vez mais de commodities no mercado internacional, além de aumentar a capacidade de energia lima, pode ser o diferencial do País nos próximos anos.

“Os estudos da CIA americana e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) indicam o Brasil como uma potência econômica global em 2020, projeções foram feitas antes da descoberta do pré-sal”, afirma.

Nesse contexto, Mattos afirma que o Paraná pode assumir uma posição importante, estrategicamente. Segundo ele, o Estado já tem uma boa inserção internacional, com convênios com a China, o Japão e a França.

Ele chama a atenção para o curioso fato de o Paraná já contar com vários diplomatas na carreira do Itamarati. “Isso faz do Paraná uma excelência em cultura. E não é de se estranhar que saiam daí pessoas com mentes luminosas e que vão continuar brilhando”, afirma.

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