Brasil nas ruas

Manifestação reúne sindicatos e movimentos sociais

A Mobilização Popular em Curitiba, que acontece na manhã deste sábado (29), conseguiu angariar mais de 4,2 mil confirmações pela sua página no Facebook, entretanto, segundo dados da Secretaria de Trânsito (Setran), cerca de 1,5 mil pessoas manifestam, desde as 10h, na Boca Maldita, na região central.

Diferentemente do aconteceu em outros protestos, o de hoje reúne diversas centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijus) e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e tem sido chamado de ato plural, já que as bandeiras de diversos participantes estão à mostra.

Depois da concentração na Boca Maldita, por volta das 11h, o grupo seguiu pela Rua XV de Novembro em direção à Praça Santos Andrande, dando fim à mobilização, que foi pacífica, pouco depois do 12h.

Causas

Portando cartazes, apitos e gritando palavras de ordem, os manifestantes escolheram causas próprias e coletivas para protestar.  Assim como na mobilização realizada ontem (28), a reforma política é uma das pautas principais a serem debatidas.

Outro ponto-chave é a redução da tarifa para R$ 2,60, em dias úteis, o retorno da passagem de domingo para o valor de R$ 1 e também o passe livre para estudantes. Como slogan, os manifestantes gritavam: “meu dinheiro não é capim, eu quero passe livre, sim”.

Segundo Patrícia de Souza Lima, diretora do Sindicato dos Servidores Públicos de Curitiba (Sismuc), a entidade está presente no ato para lutar “por maior qualidade no ensino”. De acordo com Lima, a legislação pede que em cada turma de 30 anos, com idade entre 0 e 5 anos, existam três educadores, mas, na rede municipal, existe apenas uma.

Terceirização

Já a CUT se posicionou contra o Projeto de Lei Federal 4.330/04, proposto pelo deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que permite a ampliação da terceirização do serviço público e também da iniciativa privada.

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