Família sofre com descaso em IMLs

A família do jovem Thiago Szczuk Cassuli, de 18 anos, morto num acidente de carro na região de Marechal Cândido Rondon, teve que esperar quase dez horas para conseguir liberar o corpo para o enterro. A demora aconteceu porque tanto o Instituto Medido-Legal (IML) de Toledo como o de Cascavel não quiseram prestar o atendimento. Só depois de muita briga é que o corpo acabou sendo necropsiado.

O veículo conduzido por Thiago colidiu com outro carro na PR-163, em Quatro Pontes, e o rapaz teve morte instantânea. O seu corpo foi levado por uma funerária da cidade até o IML de Toledo. Porém, o local estava fechado, já que os funcionários estão em greve. A opção então foi andar cerca de 30 quilômetros até o IML de Cascavel. Porém, um funcionário do órgão se negou a atender, dizendo que a orientação é para não receber casos que não competem a Cascavel.

Depois de muita discussão com a família da vítima, o médico legista Alexandre Galvão Bueno foi ao IML, por volta das 10h, para dar o atendimento e liberar o corpo. O IML de Toledo fechou as portas na sexta-feira, pela segunda vez em pouco mais de dois meses, após decisão tomada pelos três médicos legistas e dois auxiliares de necropsia que trabalham no local. Os funcionários alegam que estão com os salários, que somam perto R$ 16 mil, atrasados há 75 dias. 

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