A Fiat Toro dos quatro homens que saíram de São José do Rio Preto (SP) para cobrar uma dívida em Icaraíma, na divisa entre o Paraná com o Mato Grosso do Sul, foi localizada na noite desta sexta-feira (12). O veículo estava coberto por uma lona e enterrado em Vila Rica do Ivaí, a cerca de nove quilômetros da propriedade alvo da cobrança. O quarteto segue desaparecido e o carro estava enterrado numa espécie de bunker.

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>>ATUALIZAÇÃO! Corpos dos quatro desaparecidos em Icaraíma são encontrados no Paraná

Segundo informações do Meio Dia Paraná, da RPC TV, foram encontrados vestígios de disparos de arma de fogo, manchas de sangue e uma pá dentro do mesmo buraco. Os quatro homens seguem desaparecidos desde o dia 5 de agosto. 

Novas buscas estão programadas para este sábado (13) na região. Equipes do Corpo de Bombeiros de Curitiba seguem em direção à Umuarama, de onde partirão para ajudar as equipes policiais com auxílio de cães farejadores.

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Os vestígios escavados foram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil do Paraná (PCPR) de Icaraíma, responsável pela investigação, que segue em sigilo, e passarão por perícia. A descoberta do veículo ocorreu após a polícia receber uma carta anônima e informações de um informante da Polícia Militar do Paraná (PMPR), indicando o local onde o carro estava enterrado.

Entenda o caso

Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Afonso viajaram no dia 4 de agosto de São José do Rio Preto para Icaraíma, onde se juntaram a Alencar Gonçalves de Souza para cobrar uma dívida. Ainda no mesmo dia, teriam ido ao distrito de Vila Rica do Ivaí para tentar receber o valor combinado e decidiram retornar no dia seguinte.

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No dia 5 de agosto, os quatro foram registrados por câmeras de segurança em uma panificadora de Icaraíma por volta das 10h. Por volta das 12h, eles deixaram de responder mensagens de familiares. Na quarta-feira (6), a esposa de Robishley comunicou o desaparecimento à polícia de São Paulo.

Segundo a investigação, a dívida envolvia a compra de uma propriedade rural de Alencar, que seria paga em dez parcelas de R$ 25 mil, mas nenhum valor foi quitado. Familiares informaram que os três homens desaparecidos trabalham há cerca de 13 anos com cobrança de dívidas. Apesar de divergências sobre o valor, a investigação confirmou que a dívida total era de R$ 255 mil.

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