No ano que vem, pelo menos R$ 160 milhões serão investidos em obras, em Curitiba, nas áreas de habitação, transporte, mobilidade urbana e desenvolvimento social. Metade da verba será da Prefeitura e a outra parte virá de um financiamento feito junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A previsão da Secretaria Municipal de Planejamento é que os contratos com o banco sejam assinados no primeiro trimestre do ano que vem e que algumas obras comecem a ser executadas a partir de abril, pois a liberação do dinheiro depende de trâmites burocráticos.
Os projetos começaram a ser desenvolvidos pela Prefeitura há dois anos e meio. Porém, neste momento tramitam no Ministério do Planejamento, em Brasília, e devem ganhar a aprovação do Senado nos próximos dias.
O secretário municipal de Planejamento, Sérgio Matheus Rizzardo, explica que, depois da assinatura do contrato, serão abertas licitações para escolher as empresas que vão executar os projetos e a verba será liberada conforme a velocidade de execução das obras.
“Tudo é planejado de acordo com a capacidade de execução, senão ficamos pagando juros sem necessidade”, diz. Em geral, uma licitação nacional dura cerca de 90 dias, mas a internacional pode ser finalizada no período de quatro a seis meses.
Rizzardo afirma ainda que, mesmo sem a aprovação do BID para esses projetos, a Prefeitura já vem adiantando sua contrapartida para algumas obras consideradas emergenciais, como, por exemplo, o Centro de Convivência do Bairro Novo, que deve ser inaugurado em outubro. “Nesses casos a Prefeitura paga a sua parte e depois o BID cobre a parte dele.”
Destaques
Entre as principais obras que serão feitas em Curitiba estão a construção de casas para cerca de 4 mil famílias que vivem em ocupações irregulares; construção de três trincheiras; execução de Centros de Convivência no Pinheirinho e Boa Vista e de Centros de Referência de Assistência Social (Cras) no Parolin, em Santa Felicidade, no Umbará, no Cajuru, no Uberaba, Campo de Santana e na CIC.