Cresce procura por cerca elétrica

O uso de cercas elétricas agora está regulamentado pela Prefeitura de Curitiba. Segundo dados do municipio, em 2003 foram feitos 250 pedidos de cercas elétricas na capital. Este ano, foram 40 pedidos nos dois primeiros meses.

O decreto prevê que todas as cercas elétricas da capital devem ter registro junto ao município. O muro onde elas são fixadas deverá ter, no mínimo, 2,2 metros de altura. É obrigatória a instalação de placas de advertência a cada cinco metros. A altura máxima da cerca elétrica, a partir do primeiro fio, não pode ultrapassar um metro. A reportagem conversou com algumas pessoas que têm essas cercas em casa. A maioria disse que as exigências do decreto estão sendo respeitadas. E que o equipamento vem cumprindo seu objetivo, que é reprimir a ação de marginais.

O engenheiro elétrico Jairo Carvalho, morador do bairro Bom Retiro, disse que sua cerca já está registrada na Prefeitura. Ele a tem há um ano, estando satisfeito com o resultado. “Pessoas entraram na casa, então resolvemos instalar a cerca e de lá para cá não tivemos mais problemas”, contou, lembrando que a cerca, além de dar choques, dispara o alarme. O engenheiro explicou que a corrente que passa pela cerca é baixa, impedindo que as pessoas pulem para o outro lado, mas sem causar maiores danos.

A história do publicitário Roberval Culpi é parecida. “Há seis meses tivemos invasões na casa e resolvi colocar a cerca. Agora estou dormindo mais sossegado”, contou. Culpi disse que cumpre a legislação em relação à altura e às placas. “Já a instalei dentro desses padrões”, afirmou, contando que pagou cerca de R$ 600 por cem metros de cerca elétrica. “Ela funciona mais para inibir o assaltante. Aqui ninguém nunca tentou pular, já devem ter levado choques em outras cercas”, brincou, contando que o equipamento fica ligado 24 horas por dia, mas a conta de energia não subiu muito.

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