Organizações internacionais acompanham juri do caso Evandro

Organizações internacionais estão de olho no julgamento dos acusados da morte de Evandro Ramos Caetano. O caso do menino supostamente sacrificado num ritual de magia negra em Guaratuba, em 1992, chegou ao conhecimento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acionou o governo federal para cobrar punição aos responsáveis por esse e outros crimes semelhantes cometidos no Paraná, Pará, Maranhão e Tocantins.

A subprocuradora geral da República, Maria Eliane Menezes de Farias, e o chefe da Ouvidoria Geral da Cidadania, Pedro Montenegro, vieram de Brasília para assistir ao julgamento de Osvaldo Marcineiro, Vicente de Paula Ferreira e Davi dos Santos Soares. Membros do Conselho dos Direitos de Defesa da Pessoa Humana (Cddph), órgão vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, eles acompanham em vários Estados a investigação, indiciamento e julgamento dos acusados de mutilar e assassinar crianças desde o final dos anos 80. Existe suspeita da participação da seita Lineamento Superior Universal (LUS), comandada por Valentina de Andrade, em vários dos crimes – inclusive nos de Evandro Caetano e Leandro Bossi, outro garoto supostamente morto num ritual de magia negra em Guaratuba, em 1992. (Leia mais na edição de amanhã de O Estado do Paraná)

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