Ocupação de áreas próximas a ferrovias será tema de debate na Câmara

O crescimento desordenado de ocupações em áreas próximas às ferrovias é um dos temas do debate sobre o setor ferroviário que será realizado amanhã (8) na Câmara dos Deputados. Segundo o diretor-executivo da Associação Nacional de Transportes Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça, a ocupação dessas áreas obriga a diminuição da velocidade dos trens, levando à queda da produtividade e ao aumento da ameaça de acidentes graves.

Ele destacou que, desde o ano 2000, há um programa de reurbanização da comunidade carente que retira as pessoas que moram nas áreas próximas às ferrovias e as leva para unidades habitacionais. "Vamos reunir todos os especialistas da indústria, clientes, governo federal e concessionários para que a gente possa definir esse programa como um marco institucional para o ano de 2006/2007 e iniciarmos todo esse projeto de continuidade de remoção dessas pessoas".

De acordo com Vilaça, são 824 focos de ocupação no país que envolvem mais de 200 mil famílias. O cálculo aproximado para resolver o problema é de R$ 780 milhões. Segundo ele, os pontos mais críticos estão nos grandes centros urbanos, como Santos, no estado de São Paulo, no Rio de Janeiro e Curitiba.

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