Os americanos que moram no exterior começam a fazer filas em hotéis, cafés e pubs para votar nos candidatos democratas enquanto outros – pela primeira vez – votam pela Internet. Espera-se grande participação para as primárias democratas globais, membros do partido dizem que o número de participantes registrados é sete vezes maior do que na campanha de 2004. Na Indonésia – onde o candidato e senador Barack Obama morou quando criança, dos 6 aos 10 anos -, a largada foi dada à meia-noite. Mais de uma centena de pessoas compareceram para votar, dizendo ser importante restaurar a reputação norte-americana depois dos estragos causados pelas guerras no Iraque e Afeganistão.
Cerca de 6 milhões de americanos vivendo no exterior podem votar nas eleições americanas, mas apenas uma pequena fração o fez no passado. Até recentemente, a única opção era pedir cédulas eleitorais para o condado americano da última residência e esperar receber, pelo correio, as cédulas em tempo. Esse ainda é o caso para os republicanos. Mas os Democratas no Exterior, braço oficial do partido, tornou possível este ano que seus membros em mais de 100 nações votem diretamente na "superterça" – o dia mais concorrido da estação de primárias americanas – em pessoa, online ou por fax e correio. A votação no exterior dura uma semana.