Ataque suicida em Israel deixa três mortos e nove feridos

Um homem-bomba palestino que entrou em Israel pelo Egito explodiu-se em um shopping center em Dimona, cidade do sul de Israel, matando uma mulher e ferindo nove pessoas, de acordo com autoridades israelenses. A polícia declarou que havia um segundo atacante que foi morto por policiais antes que conseguisse detonar seu cinto.

As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, um braço violento do movimento Fatah do presidente Mahmoud Abbas, assumiu a autoria do atentado, complicando os recém retomados esforços de paz. Militantes disseram que outros agressores estão em Israel para realizar mais ataques.

Abbas condenou o atentado, mas na Faixa de Gaza homens armados celebraram o ataque com disparos para o alto.

Logo após a ofensiva, uma aeronave israelense bombardeou o carro e matou um comandante do Comitê Popular de Resistência (PRC), filiado ao Hamas, na Faixa de Gaza. O exército confirmou o ataque contra um ativista do PRC em Bei Lahiya, cidade de onde os palestinos lançam foguetes caseiros em Israel.

Imagens de tevê mostraram o segundo atacante sendo morto pela polícia, que desativou os explosivos.

Autoridades israelense decretaram estado de alerta contra atentados desde que os militantes do Hamas explodiram partes do muro da fronteira entre Gaza e Egito, dia 23 de janeiro. As brechas no muro, feitas para facilitar as condições devido ao bloqueio de Gaza, permitiram que centenas de milhares de palestinos entrassem no Egito sem serem revistados.

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