Após terremoto, governo chinês tenta evitar epidemias

Utilizando roupas de proteção, trabalhadores circulavam nesta segunda-feira (2) em caminhões por comunidades atingidas pelo terremoto na China. Os funcionários lançavam desinfetante nos escombros, como parte do esforço governamental para evitar a proliferação de doenças entre as 5 milhões de pessoas que perderam suas casas. Prover alimento, água potável e abrigos temporários era a prioridade, segundo o Ministério da Saúde, após o terremoto de 12 de maio, que matou quase 70 mil pessoas. Além disso, corpos descobertos entre os escombros eram desinfetados, explicou o porta-voz do ministério Mao Qun’an, em entrevista publicada no site do governo central.

"Se nós conseguirmos fazer essas quatro coisas de forma adequada teremos a confiança para garantir que não haverá epidemias após o desastre", disse Mao. Segundo ele, não há sinal de doenças contagiosas na área do terremoto, onde os sobreviventes haviam sido transferidos para tendas e outros abrigos temporários. Os corpos que não podiam ser cremados estavam sendo enterrados longe de lençóis freáticos, para evitar contaminação.

Mais de 10 mil feridos foram transferidos para hospitais fora de Sichuan para tratamento, informou o funcionário. O número oficial de mortos por causa do terremoto era de 69.019 nesta segunda-feira (2). Outras 18.627 pessoas estavam desaparecidas.

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