A internet e as redes sociais podem fazer com que os estudantes ampliem as suas fontes de informação, em diferentes suportes e linguagens. E passam a ser autores, ficando longe do modelo clássico em que o aluno vira um mero reprodutor de informações. Estes são os resultados alcançados com o projeto Minha Terra, uma rede social educativa gratuita voltada para estudantes do ensino básico.
A abordagem foca aspectos relacionados à cultural regional e a contribuição no desenvolvimento sustentável.”Favorece o aluno a ser protagonista e se sentir o coautor neste processo, além da constante troca de informações com os próprios participantes”, afirma Claudemir Viana, gestor do Minha Terra, desenvolvido pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC) em parceria com a Fundação Telefonica.
Os professores propõem as atividades que estão na comunidade virtual, que funciona como uma agência de notícias. Os estudantes produzem reportagens, que são publicadas no site. Depois disto, eles desenvolvem um projeto de intervenção sobre aquilo que retrataram.
Os desafios sobre as ferramentas tecnológicas ainda estão aí. O aparelho celular, tão temido pelos professores na sala de aula, podem ter seus recursos explorados no processo de aprendizagem. “Embora sejam recursos que estejam nas mãos de quase todos, são pouquíssimos utilizados. Inclusive há leis estaduais impedindo o uso do celular na escola. Mas os professores não querem inovar e usar estes recursos”, avalia Viana.