Industria do petróleo já responde por quase 10% da economia, informa ANP

Rio de Janeiro – A indústria do petróleo já responde hoje por mais de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, devendo ultrapassar os 10% ainda este ano ou, no máximo, em 2007.

A informação foi feita nesta terça-feira (28), no Rio de Janeiro, pelo diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, ao abrir, em companhia do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeua, a Oitava Rodada de Licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural, no país.

De acordo com Haroldo Lima, na década de 70, este peso do setor petróleo no PIB (a soma de todas as riquezas produzidas no país) era de ?apenas? 2,79%.

O diretor geral da ANP informou, também, que, de 1998 a 2004, a taxa de crescimento da indústria de petróleo foi de 272,18% – passando de R$ 38,54 bilhões para R$ 143,44 bilhões.

Neste período, segundo a ANP, o PIB variou 26,56%, passando de cerca de R$ 1,4 trilhões para cerca de R$ 1,8 trilhões.

Já as reservas brasileiras provadas de petróleo passaram de 6,2 bilhões de barris, em 1995, para 11,8 bilhões no ano passado. A produção de petróleo até setembro foi, em média, de 1,72 milhão de barris/dia ? com a relação reserva/produção chegando aos 18,8 anos.

Na avaliação de Lima, a evolução do setor petróleo e gás no país, nos últimos anos, comprova ?o acerto do atual modelo, adotado após a Lei 9.478, de agosto de 1997, conhecida como Lei do Petróleo.

Em 1997, o Brasil importava cerca de 47% do petróleo e derivados que consumia e no ano passado a dependência do petróleo externo caiu para apenas 3%.

?Este ano o país alcançou a auto-suficiência em petróleo, mas para mantê-la é preciso que novas descobertas sejam efetuadas e daí a importância destas licitações?, ressalta o diretor geral da ANP.

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