O Comando Militar do Leste (CML) do Exército e a Secretaria de Segurança Pública do Rio criaram hoje (6) uma força-tarefa para integrar suas unidades operacionais e de inteligência. O objetivo é dar suporte à investigação sobre o roubo de dez fuzis e uma pistola do Estabelecimento Central de Transportes (ECT) do Exército, na última sexta-feira (3).
A informação foi divulgada em nota à imprensa, pela Secretaria de Segurança, depois da reunião de Marcelo Itagiba, secretário de Segurança, com o comandante militar do Leste, general Domingos Carlos de Campos Curado. Segundo a nota, general Curado teria informado que as operações do Exército na cidade do Rio de Janeiro "não possui caráter intervencionista e se encerrará com a recuperação do armamento roubado."
Os fuzis e a pistola foram roubados por sete homens armados na madrugada de sexta-feira. Eles renderam os sentinelas do quartel e levaram seus fuzis. O Exército iniciou a operação no mesmo dia e, agora, já ocupa nove favelas do Rio de Janeiro, para tentar localizar o armamento e prender os responsáveis pela ação criminosa.