Escore da eficiência

O governo federal tem no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um instrumento eficiente para o alcance de várias metas consignadas no capítulo das prioridades do projeto maior do crescimento linear da economia. A instituição se esforça para fazer sua parte e, apesar dos entraves burocráticos ou administrativos, tem conseguido manter um escore elevado no gráfico demonstrativo de desempenho.

Entre janeiro e outubro do corrente, o BNDES repassou à clientela cerca de R$ 49,8 bilhões, atingindo a marca de 40% a mais que o valor emprestado no mesmo período de 2006. Nesses dez meses, o banco estatal autorizou 165,2 mil operações de financiamento, registrando a expansão de 86,3% sobre o percentual anterior. Os números são bastante expressivos e servem para tornar cada vez mais digna de consideração a agenda de realizações que a instituição se propôs a executar.

Os setores que receberam as maiores parcelas do total liberado pelo BNDES foram a infra-estrutura (R$ 20,6 bilhões) e a indústria (R$ 21 bilhões), com o incremento de 14% em comparação aos valores emprestados nos três trimestres iniciais do ano passado. A agropecuária recebeu R$ 4 bilhões (52,8% a mais), ao passo que os setores de comércio e serviços foram beneficiados com R$ 4,2 bilhões, valor que significa quase o dobro dos financiamentos correspondentes ao mesmo período de 2006.

Vista por esse ângulo, a atuação do BNDES no cumprimento de seus encargos de natureza institucional tem direito ao reconhecimento da sociedade, bem como o torna credor de um atestado de eficiência que raros órgãos subordinados ao aparelho de Estado fazem por merecer.

A última novidade que o BNDES anunciou por intermédio de seu presidente, economista Luciano Coutinho, será o lançamento de um fundo para financiar a elaboração de planos estratégicos para o setor público, com a finalidade de montar uma espécie de banco de projetos com os estudos de viabilidade econômica e licenciamento ambiental concluídos, ou em fase de encaminhamento, a fim de antecipar as demandas da administração federal.

A iniciativa é de fundamental importância para o arranque desenvolvimentista pretendido pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva e, sobretudo, para identificar quais são os projetos de real interesse para o País.

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