O nível de emprego formal no Paraná apresentou alta de 0,74% em fevereiro, correspondendo à abertura de 11.755 vagas. O desempenho superou a média nacional, que foi de 0,59%. Das novas vagas, 77,1% foram criadas no interior do Estado, que teve expansão de 0,95%. A Região Metropolitana de Curitiba respondeu por 22,9% dos postos de trabalho, com incremento de 0,42%. Com o resultado de fevereiro, o número de trabalhadores com carteira assinada no Paraná passou para 1,602 milhão, conforme levantamento divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Seis dos oito setores pesquisados tiveram ampliação no nível de emprego, com destaque para: Serviços (4.221 vagas), Indústria de Transformação (4.198) e Comércio (3.492). Entre os subsetores, destaque para hotéis e restaurantes (2 mil), ensino (1.444), indústria de alimentos e bebidas (1.159), comércio varejista (2.237) e comércio atacadista (1.255).
No acumulado do primeiro bimestre, o Paraná gerou 17.913 empregos com carteira assinada, o que representa um crescimento de 1,13% em relação ao ano passado. De acordo com a análise do Dieese, o bom desempenho se deve principalmente ao interior do Estado, que registrou elevação de 1,29% no nível de emprego (12.166 vagas), contribuindo com 67,9% do total de novos postos de trabalho. Na RMC, o aumento foi de 0,90%, com geração de 5.747 empregos.
As atividades que mais contrataram no primeiro bimestre foram: Comércio Varejista (2.504), Hotéis e Restaurantes (2.379 empregos), Serviços Gerais (2.311), Indústria de Madeira e Mobiliário (1.758), Comércio Atacadista (1.756), Ensino (1.123) e Indústria Metalúrgica (1.002).
Apesar do crescimento do emprego, o Dieese destaca que o desemprego se mantém em patamares elevados. Na Região Metropolitana de Curitiba, o Dieese estima uma taxa de desemprego de 15%, o que corresponde a 200 mil pessoas.