Sescap considera que ano foi positivo

O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado do Paraná (Sescap-PR) faz um balanço positivo do ano que se encerra. Segundo o presidente Mário Berti, o crescimento pode ser verificado pelo número de empresas que foram abertas. Um pouco menos que em 2006, mas este ano o saldo positivo é de 27.560 novas empresas.

Como divulgou, ontem, o Sescap-PR, ?em 2006 foram abertas 16.569 empresas individuais, 26.459 sociedades empresariais e 840 sociedades anônimas tendo sido extintas naquele ano 6.145 empresas individuais, 7.172 sociedades empresariais 159 sociedade anônimas. O que resulta num saldo positivo de 30.392 novas empresas?. Já em 2007, ?foram abertas 16.670 empresas individuais, 27.038 sociedades empresariais e 566 sociedade anônimas, tendo sido extintas 8.253 empresas individuais, 8.357 sociedades empresariais e 104 sociedades anônimas: um saldo positivo de 27.560 novas empresas?.

?O setor de serviços, o qual representamos, reflete todo o setor econômico do País. No Paraná, nunca houve tanta criação de empresas como agora. Esperamos que, em 2008, continuemos nesse ritmo?, afirma Berti. Apesar de considerar que a lei do SuperSimples foi uma importante alavanca para abertura de empresas este ano, o presidente do sindicato afirma que a lei beneficiou muito mais o comércio e a indústria do que o setor de serviços.

Perspectivas

Uma reclamação que Berti faz sobre as dificuldades que o setor enfrentou em 2007 é quanto à carga tributária e aos encargos sociais e trabalhistas. ?Isto que mata o setor. Serviços é o setor que mais gera emprego, mas também o mais onerado. Para 2008 seria justo que isso mudasse. As empresas de serviços precisam de melhores condições?, sugere.

O presidente do Sescap, ainda, conclui que apesar de comemorar a não-aprovação da CPMF – o setor teme que no próximo ano a medida posso trazer conseqüências. ?Tememos que seja criado um pacote tributário para justificar a perda da CPMF. Isso seria prejudicial para o setor?, afirma.

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